3 batatas grandes cozidas com casca
100 grs. de manteiga com sal
1/2 xícara de chá de leite
30 grs de fermento biológico
sal a gosto
2 ovos
900 grs. de farinha de trigo
queijo prato
Modo de preparo
Cozinhe as batatas com casca em água com sal. Enquanto as batatas cozinham, deixe o restante dos ingredientes fora da geladeira para que fiquem em temperatura ambiente.
Quando as batatas estiverem cozidas, com elas ainda quente, amasse-as e retire a casca. Adicione os ingredientes, exceto a farinha e misture com um garfo.
Aos poucos, vá adicionando a farinha de trigo até que a massa desgrude da mão. Deixe crescer por aproximadamente meia hora.
Faça as bolinhas, já recheando-as com um pedaço de queijo prato em cada uma delas. Deixe crescer por mais uns 15/20 minutos. Pincele as gemas de ovos nos pães.
Asse em forno pré aquecido à 180º, até que a gema esteja dourada e os pães assados.
Veja outras Receitas de Pães aqui no Homem na Cozinha
Praticamente desde que eu nasci eu vou para o Guarujá, pois minha avó (a do melhor strogonoff do mundo) tinha casa lá. Fora a praia, minhas lembranças mais remotas do Guarujá (ligadas à comida) são o copo de vidro marrom da Duralex e o pão de cará.
Minha história com o pão de cará sempre foi estranha, por que o pão era meio doce, meio salgado… mas era o pão que eu ia comprar com a minha avó, todo final de semana que estávamos no Guarujá. Íamos andando, as vezes na padaria pertinho da casa dela, às vezes em uma padaria lá para os lados do Tortuga.
Recentemente, voltei depois de uns 9 anos para o Guarujá e fui atrás do pão de cará e não encontrei. Passei a caçar receitas de pães, mas nenhuma chegava perto da receita original, até que esse final de semana misturei um monte de conceitos e receitas e fiz, finalmente, um pão com o gosto muito parecido com o pão da minha infância. Esse, ficou mais pesado que o da padaria, mas isso eu vou melhorando com o tempo.
Pão de Cará
Ingredientes
1/2 Kg de Cará
1/2 kg de farinha de trigo
2 colheres de sopa de manteiga
3 ovos
1 copo americano de leite morno
15grs. de fermento biológico (1 tablete ou 1 saquinho do em pó – Não testei)
1 colher de sopa de açúcar
Modo de preparo
Após descascar, cozinhe o cará em pedaços e tão logo estejam cozidos (macios), esprema. Reserve.
Dissolva o fermento no açúcar e junte os ingredientes “molhados”. Adicione a farinha de trigo aos poucos, até que a massa esteja lisa.
Faça os pães em forma de bisnaga e pincele-os com a mistura de 2 gemas batidas.
Deixe o pão descansar 1 hora e meia antes de assá-lo em forno moderado.
Veja outras Receitas de Pães aqui no Homem na Cozinha
Um dos grandes desafios que encaramos quando resolvemos fazer uma reeducação alimentar é a necessidade de criarmos refeições encaixando todos os grupos alimentares nas quantidades indicadas e o principal que nos incentivem a comer. Criei esse rosti de batata doce em um dia assim.
A batata rosti é um prato bastante versátil mas quando utilizamos a batata comum (inglesa), diminui bastante a quantidade de carboidratos que podemos ingerir, então optei pela batata doce, que permite uma quantidade um pouco maior, melhorando a satisfação.
Essa receita é relativamente simples de preparar e pode ser uma ótima opção de um preparo de um prato apenas.
Em 2007, escrevi em meu blog pessoal um pequeno artigo sobre o processo como é feita a tequila. Como meu saudoso blog está as moscas, resolvi trazer o artigo para vocês aqui no Homem na Cozinha.
Como é feita a Tequila?
Essa aguardente de origem mexicana, mais precisamente de Jalisco, tem esse nome em função do Vale onde ela foi originalmente produzida. A Tequila é produzida a partir do Agave Azul,que nada mais é do que uma espécie de babosa (e não um cacto como muita gente acredita). Muito parecido com o abacaxi, o Agave possui um miolo (esse miolo leva o nome de piña) que é extraído e pode atingir até 70 Kg por ramo.
O consumo da piña crua não é indicado, pois trata-se de uma planta venenosa, porém com forte concentração de açúcar o que possibilida a destilação para produção da aguardente
O processo de fabricação da Tequila começa com o cozimento das piñas em fornos que tem ação semelhante às panelas de pressão, para posteriormente serem trituradas em grandes moinhos e então levadas para a fermentação. Aqui se inicia o processo de diferenciação da Tequila. Caso ela seja 100% agave, apenas a piña fermenta. Para os outros tipos (blanco e reposado), que não são “puros”, adicionam-se cana de açúcar de várias famílias para que os açúcares se misturem e a transformação em álcool etílico ocorra. Chega o momento do alambique, onde o preparado é aquecido à altas temperaturas, evaporam-se e condensam-se e voi-la, temos a tequila.
Temos então, três tipos básicos de tequila: Blanco, Reposado e Anejo.
Os tipos de Tequila
Blanco
é obtido após a segunda destilação. É a de sabor mais puro e tem coloração branca como água.
Reposado
após a conservação da tequila blanco por aproximadamente dois meses em barris de madeira, tem a coloração levemente escurescida. De sabor ligeiramente mais suave, é a mais consumida.
Anejo
é a tequila que passa aproximadamente um ano no mesmo barril. É a mais escura de todas e tem o sabor de madeira mais marcante. É indicada para os iniciantes no mundo da tequila.
Assim como o Whisky, a tequila pode ser “puro malte” ou blended. A Tequila 100% Agave, é a tequila pura, feita exclusivamente da piña, sem combinações ou misturas. Caso não haja essa identificação no rótulo da garrafa, ela não é 100% Agave. Porém, uma lei mexicana determina que só sejam chamadas de tequila, as bebidas que possuirem um mínimo de 60% de agave. Isso se deve à política do Consejo Regulador de Tequila, um organismo da qual fazem parte governo e produtores, visando sempre a qualidade do produto.
Marcas famosas
Marcas
A mais famosa para nós brasileiros é sem dúvida a Jose Cuervo (assim como no México), pois se trata de uma das destilarias de maior tradição. A Casa Cuervo teve origem em 1795 com a fundação da destilaria La Confradia de las Ánimas, que virou Taberna Cuervo e hoje é a famosa Casa Cuervo. Porém a família Cuervo havia iniciado nesse ramo em 1758, com uma destilaria na Hacienda de Arriba e precisou interromper suas atividades por 10 anos, em razão de uma lei proibindo fabricação e consumo de bebidas alcólicas. Tão antigas como a Casa Cuervo temos também a Tequila Sauza (1873) e a Tequila Herradura (1870). Já provei as três e garanto que escolher uma é tarefa dificílima.
Existem também marcas artesanais, como a Taberna do Maestro Tequilero. Essa tequila artesanalmente fabricada, no ano de 2003 teve produção de 64.800 garrafas do tipo oro e 43.200 garrafas do tipo Blanco numeradas. Posso me gabar de ser o proprietário da garrafa de número 680.
Você deve estar se perguntando: Mas e aquele “vermezinho” que tem dentro da garrafa de tequila? Qual o tipo de tequila?
“bichinho” da tequila
O Gusano de Maguey é colocado em algumas garrafas de mezcal, nunca na tequila. Pela definição, o mezcal é obtido por diversas variedades de agave e não apenas do agave azul como a tequila. Algumas outras diferenças estão na forma de cozimento e destilação de cada uma das bebidas.
Para bebe-la, usamos o caballito – um pequeno copo, característico para tomar tequila. Esse copo, tem como característica o fato da base ser sempre mais estreita que a boca do copo. Diz-se que esses copos foram criados pelas taberna (fábricas de tequila) para se provar o licor recém destilado.
Um tema que eu gosto muito, porém escrevo muito pouco é sobre café. Talvez por que meu senso crítico me trave na hora de medir meu conhecimento técnico do assunto em relação aos outros assuntos que costumo falar.
Alguns anos atrás, meus tios Adauto e Sílvia e nos presentearam com um kg de café da primeira colheita produtiva lá da fazenda Renascente.
Depois de anos plantando cana e criando gado, meu tio estava se aventurando na cafeicultura. Inicialmente o consumo era próprio, pois a produção era pequena – apenas uma quadra.
O tempo passou e essa quadra cresceu, assim como o conhecimento e os estudos do meu tio se intensificaram e a qualidade das mudas e árvores deixavam o café ainda melhor.
Diretamente da fazenda na região de São Manuel, o Renascente Café tem no cultivo e no trato da colheita alguns dos seus diferenciais.
Um projeto realizado em família, com meu tio à frente da produção e minha prima com o esposo à frente da criação do produto, o Renascente Café é um café que sai diretamente do produtor para o consumidor.
Para comprar o Renascente Café, basta acessar o site. Em 2019, o café virá em pacotes de diversos pesos e já moído também.
Um prato de origem peruana que vem se tornando bastante conhecido e popularizado entre os brasileiros, o ceviche (ou cebiche) é um muito simples de se preparar e bastante prático, além de impressionar bastante.
A “versão oficial” do ceviche é uma marinada de peixe cru, com elementos cítricos – limão e/ou laranjas – e leva o leite de tigre, um caldo feito a base de caldo de peixe, vegetais e outros condimentos.
Nessa versão da receita de ceviche de polvo que apresentaremos a seguir, não preparamos o leite de tigre.
Você já desejou fazer a batata frita do Mc Donalds em casa? – O Homem na Cozinha te ajuda a fazer. Fritar batatas, todo mundo sabe como fazer. Agora, fazer a batata igual a lanchonete do palhaço, é muito mais fácil do que podemos imaginar. Seguem as dicas
Batata Frita do Mc Donalds em casa
Ingredientes batatas sal à gosto água óleo de canola
Modo de preparoDescasque as batatas, corte-as no formato palito e deixa de molho em água fria.
Enquanto isso, coloque água para ferver.
Quando a água estiver fervendo, retire aos poucos batata que estava de molho e ferva por três minutos.
Retire da água fervendo, escorra e SEQUE uma à uma (deposite em uma pano de pratos limpo e seque manualmente cada uma das batatas). Disponha-as em uma assadeira, evitando deixá-las amontoadas e leve ao congelador até congelar (4 a 6 horas), sem cobrir. Depois de congeladas, reserve-as em sacos apropriados ao congelamento (à vácuo).
Como fritar
Pré aqueça o óleo na frigideira. Quando o óleo estiver bem quente, retire as batatas do congelador e coloque aos poucos na frigideira. Se você fosse o Mc Donald’s, você teria uma mega frigideira e poderia fazer 500 grs de batata ao mesmo tempo, como sua frigideira deve ser bem menor, o passo de fazer aos poucos é muito importante.
Deixe-as secando,com espaço para a gordura escorrer.
Rascunho esse post há uns três anos, desde que ganhei um “guia do churrasqueiro” contendo uma série de informações contraditórias e que iam contra a tudo que eu sabia sobre churrasco. Nesse período, conversei muito, assisti vídeos, li livros e artigos sobre o assunto.
Conversei com açougueiros de açougues caros e de açougues de bairro, conversei também com um parrilleiro (argentino de verdade) e com churrasqueiros amadores. Tive grandes teorias, mas poucas comprovadas. Li bastante também e confesso que não conseguiria reproduzir 1/10 do que aprendi lendo nest post – precisaria montar fascículos como aqueles que vem junto com jornal.
Minha intenção é facilitar o seu trabalho como churrasqueiro e passar um pouco (mas bem pouco mesmo) do que eu aprendi nesses três anos de preparação para o post.
Um bom churrasco sempre começa com os utensílios que você vai usar. Uma boa faca e vasilhas para acondicionar a carne (Use porcelana ou plástico).
2 tábuas de carne de polietileno (as de madeira são proibidas pela ANVISA)
Obviamente não irei colocar nessa relação todos os utensílios necessários para um churrasco, pois sempre faltará alguma coisa e serei cobrado disso nos comentários. Toda ajuda é bem vinda e de tempos em tempos, o instrumental será atualizado com as sugestões que fizerem sentido.
Eu poderia escrever um tratado sobre a churrasqueira, porém nem sempre temos a possibilidade de ter uma churrasqueira argentina (sim, em minha opinião são as melhores) em nossas mãos e acabamos usando churrasqueiras portáteis ou latões ou até mesmo tijolos no chão. O que realmente nos importa em relação à churrasqueira é a distancia da brasa para a carne no momento da preparação.
Se você quer:
Grelhar a carne – Deve deixa-la a 15 cm da brasa
Assar a carne – Deve deixa-la à aproximadamente 50 cm da brasa
Qualquer distância diferente destas, fará com que a carne seja cozida.
Provavelmente no futuro, irei escrever um post exclusivo sobre esse tema, pois encontrei uma infinidade de técnicas de acendimento e todas elas embasadas “cientificamente” por seus defensores. Desde o álcool jogado no carvão, passando pelo monte de jornal amassado e chegando às latinhas de cerveja cortadas ao meio.
Testei algumas, e as técnicas que eu mais recomendo são o gel de acendimento (simples, não produz fumaça e não esquenta demais o carvão) e o pão embebido com álcool (colocado abaixo do carvão), porém nunca se esqueça dos seguintes truques:
Acender com pouco carvão e deixar a próxima leva de carvão já na churrasqueira (dica de um argentino – O pouco carvão faz o calor atingir o carvão por igual e o carvão que está separado, já estará em uma temperatura elevada quando for juntado à brasa);
A cinza do churrasco anterior, caso você tenha guardado, impede a gordura que cai da carne de provocar fogo;
Use sempre os maiores pedaços de carvão;
Aguarde a brasa assumir todo o carvão e a temperatura ficar uniforme no lado da churrasqueira a ser utilizado.
Algumas carnes necessitam de mais calor que as outras, portanto devem ser posicionadas na parte de trás da churrasqueira.
A grelha precisa ficar sempre na churrasqueira para adquirir o calor.
Não adianta encher a grelha assim
Acompanhamentos
Nem só de carne vive um churrasco. Apesar de esse ser o sonho de todos os churrasqueiros que eu conheço. Minhas recomendações nesse sentido são:
Saladas verdes
Salada de tomate
Molhos
Legumes grelhados
Batata cozida
Cebola cozida
Existem as regionalidades, como farofas, arroz, feijão, batata – polenta – mandioca fritas, vinagretes e etc., porém foquei na harmonia que esses acompanhamentos trazem à carne.
O ponto mais importante do churras é a carne sem dúvida alguma. Lembro-me de um churrasco que fiz tempos atrás (decidido de última hora) e todos os açougues conhecidos estavam fechados. No único açougue aberto, carnes de péssima qualidade, péssima manipulação, com nervos e gorduras em excesso.
A carne ideal é uniforme. A gordura não tem sobras (diria pelancas), é “durinha” e os nervos foram retirados pelo açougueiro. Essa tarefa, deve ser feita por ele, pois é um trabalho bastante difícil que requer muita prática.
Antes de falarmos de cada uma das carnes do churrasco, queria estabelecer alguns parâmetros com vocês.
O ponto da carne
Mal passado – é quando a carne ainda está roxa. O sangue ainda está presente na carne e a coloração interna dela é mais forte do que ela crua.
Ao ponto – obrigatoriamente o “ao ponto” é quando a carne está rosada por dentro. A carne mantém a maciez e seu sabor.
Bem passado – nesse ponto a carne inteira está com a coloração de cozida/assada. Ela fica um pouco menos macia, mas ainda deve ser fácil cortá-la com uma faca de serra.
Qualquer outro ponto diferente desses, não será considerado nesse guia, pois não queremos falar de carne crua ou de sola de sapa… ooops, carne torrada.
Pequena lei do churrasco
Não furarás as carnes em processo de preparo em hipótese alguma.
Para manipular as carnes, não use o garfo de churrasco e sim uma pinça, pois furando a carne, você abre caminho para que todo o suco (e gordura) da carne drene, fazendo com que ela fique ressecada.
Entradas
Comece sempre um churrasco com as entradas. As entradas são as carnes que grelham e assam rapidamente. O objetivo é “aumentar a fome” dos convidados.
As carnes ideais para essa fase são: Linguiças, carré de cordeiro, costelinhas, coração de frango, frangos.
Linguiças não devem NUNCA ser furadas. Quando você fura a linguiça, a gordura dentro dela é perdida e você tem uma carne ressecada. Tipos de linguiça: Calabresa, toscana, lombo, frango.
Costelinha de porco, você deve temperar com sal fino e não com o sal grosso. Para quem quiser, pode usar outras ervas e temperos. Essas carnes devem ser assadas, logo deve ser colocadas na parte de cima da churrasqueira.
Coração, depois de limpo e colocado no espeto também deve ficar no meio da churrasqueira, para ser assado e não grelhado.
Carré de Cordeiro pode ser grelhado ou assado. Para grelhar, corte no meio dos ossos. Tempere com o sal grosso fino (é o sal grosso que seja triturado). O Cordeiro pode ser assado também. O tempero é o mesmo, porém você não deve separar os ossos.
Picanha
Eu costumo dizer que acho a picanha uma carne “over rated”. A carne é sim saborosa, mas não é a minha preferida e com um valor bastante alto. Ela fica na parte de trás do Boi e tem uma capa de gordura, que como disse acima, deve ser uniforme. Sua coloração deve ser bem avermelhada. A boa picanha é pequena e “alta” (Uma peça boa de picanha deve ter entre 1 kg e 1.3Kg).
É bastante comum a picanha vir com um pedaço de coxão duro anexado a ela. Dessa forma estamos pagando o preço da picanha, por uns 500 grs. de Coxão duro. Para saber se o corte da picanha esta correto, procure a terceira veia do boi (é um buraco bastante grande na parte mais grossa da picanha).
Em algumas churrascarias, são servidas as picanhas cortadas e colocadas no espeto na forma “redonda” (uma posta enrolada). É bem possível que entre essas picanhas, encontremos um coxão duro.
Picanha em postas. Uma picanha deve ser cortada em cinco postas de tamanhos similares e temperada com sal grosso triturado. Tempere dos dois lados e grelhe na parte debaixo da churrasqueira por mais ou menos 10 minutos cada lado.
Picanha em peça (assada), você deve temperar a carne com o sal grosso (não triturado), passando o sal tanto na carne, como na gordura. Reserve por um tempo com o sal por cima (5 a 8 minutos) e retire o sal com a mão. AQUI UMA DAS GRANDES POLÊMICAS A gordura deve ficar para cima, pois essa gordura irá hidratar a peça. O tempo de ela assar é aproximadamente 45 minutos. Quando a gordura inchar e começar a transpirar, você deve virar a gordura para baixo e mais deixa-la mais uns 10 minutos no fogo.
Essa é uma das carnes mais saborosa do boi e fica “nas costas” do boi. De uma peça inteira de contra file podemos tirar principalmente os cortes: bife de chorizo, oyo de bife, bisteca (o contra filé com osso), entrecôte, a capa do filet. Além desses, na junção do contra filet, com a alcatra e o filet mignon, temos o T-Bone.
Em todos os cortes, temperamos a carne com o sal grosso triturado e levamos à grelha da mesma forma que o cortes de picanha. Só devemos virar as carnes uma vez, assim mantemos a uniformidade de cozimento.
Para acompanhar, manteiga de ervas combina bastante com o entrecôte e o molho chimichurri acompanha o bife de chorizo ou o oyo de bife.
Alcatra
Assim como a picanha,, faz parte da traseira do boi e é a peça inteira que envolve a maminha, o miolo da alcatra junto à picanha. A maminha é o que chamamos de a virilha do boi, o miolo da alcatra é a parte imediatamente ao lado da maminha. A união do miolo da alcatra com a picanha é feita através de aponeuroses e sebos, logo não é preciso cortar carne para separá-las.
Para grelhar a alcatra, devemos cortá-la (o miolo) em pedaços grandes e usar o sal grosso triturado. Assim como com a picanha, após a carne absorver um pouco do sal, devemos retirar o excesso e colocar a carne na grelha.
Maminha
Sempre assamos, pois não é uma carne com muito sabor. Bastante envolvida por aponeuroses, que precisam ser retiradas e por gordura que deve ser mantida, como em toda carne, para manter a maciez.
Temperamos da mesma forma que a picanha e levamos a maminha para assar.
O truque da maminha é na hora de servir, corta-la do lado mais fino, para o lado mais grosso.
É a carne ideal para as pessoas que não são muito chegadas em carnes.
Filet Mignon
Outra carne que produz diversos cortes: Espetinhos, bifes e medalhões.
Logo após retirar a ponta, podemos fazer medalhões com o centro do filet, carne excelente para grelhar. Com a ponta, podemos fazer espetinhos (sim, aquela parte que costumamos fazer strogonoff).
O filet mignon é a carne que precisa de maior temperatura para ser assado corretamente. Sal grosso triturado e as postas ou peças no fundo da churrasqueira. Como estamos falando de postas, a carne deve ficar na parte de baixo da churrasqueira.
Fraldinha
Parece uma sanfoninha, se abre facilmente, sendo bastante delicada – o que torna o uso do espeto quase obrigatório. A fraldinha possui uma capa de gordura em uma das pontas. É bastante saborosa e macia. Excelente para ser assada. Não produz cortes diferenciados.
Colocamos a carne no espeto, pois o espeto permite que compactemos a carne. Triture bastante o sal grosso e tempere com uma porção bem pequena de sal e esperamos o sal absorver antes de colocar a carne a churrasqueira (em alguns casos recomendaria o uso de sal refinado no lugar de sal grosso).
A Fraldinha pede que “selemos” a carne, então vamos deixa-la por uns 5 a 8 minutos na parte debaixo da churrasqueira e depois por mais 40/45 minutos na parte de cima para que ela termine de assar.
Quando ela estiver pronta, ela estará mais escura que o restante das carnes, mas a parte interna estará rosada ainda.
Costela
O grande desafio de todo churrasqueiro. A chance de sua costela se transformar em uma carne cozida é bastante grande. Separamos a ponta da agulha da costela e a partir daí temos três cortes da costela para serem feitos na churrasqueira.
Focaremos na parte central da costela, que deve ser assada a 60 cm da brasa, com a gordura para baixo.
Temperamos a carne com o sal mais grosso, com pedras grandes (bem grandes mesmo) , de ambos os lados. Com os ossos para baixo, colocamos a peça da costela na parte superior da churrasqueira. O ponto de vira, é o início do desprendimento da carne dos ossos (isso leva, em churrasqueiras profissionais aproximadamente 5 horas). Depois de virar, a peça deve ficar mais uma hora / hora e meia assando.
Dicas gerais
Carnes maiores no fundo da churrasqueira;
Grelha com coletor de gordura, para diminuir o pinga-pinga de gordura na brasa;
As cinzas do churrasco anterior, impedem a gordura de fazer fogo na brasa;
Quando for cortar uma peça de carne, coloque o indicador sobre a lamina da faca (NA PARTE DE CIMA, HEIN!?!?!) – Isso dá direção e firmeza ao corte;
Para afiar a faca com a chaira, SEMPRE a deixe com a lamina para fora do corpo, assim não existe o perigo de se machucar feio;
Se seu público quer carne bem passada, faça cortes mais finos, pois não é possível deixar carnes mais grossas bem passada;
Quando temperar a carne com sal, não coloque muito sal e não a deixe com o sal por muito tempo, pois o sal irá desidratar a carne;
E você? O que tem a me dizer sobre churrasco???
Tem uma foto legal para esse post? Quer que eu coloque? Manda um comentário também.